PROJETOS
Formação Artística
Este projeto foi um grande desafio para a equipe dOs Silva. Em 2020, em meio a uma pandemia, desenvolvemos as atividades de forma remota. Aulas de teatro, de música, de vídeo e de fotografia totalmente online. De início não concordávamos com a ideia de um teatro online, mas o processo nos surpreendeu muito. Foram produzidas 5 peças, sendo 2 inéditas. "Belfagor", "Tirania", "D.O.C. G.A.T", "As Centenárias" e "Hamlet, O Ensaio da Tragédia". Além disso, lançamos um documentário com toda a história do TeatroSilva. Para saber mais detalhes do projeto, clique aqui.
Caixa/Experimento Endobiose
O espetáculo acontece dentro da caixa de Skinner. Onde, a partir do confinamento, é observado o comportamento humano. Uma cobaia e um cientista juntos, precisando dividir e sobreviver. O público é um integrante deste espetáculo/experimento, observando tudo a partir de buracos na caixa de Skinner.
Partindo desta ideia de caixa/bolhas/prisões, expandimos nossa capacidade de
observação de nossa própria caixa.
(espetáculo em construção)
Artes Tarde do Que Nunca
Comum na trajetória dos Silva, o Sarau no ano de 2017 foi o projeto que uniu teatro, horta, música e debate. Todos foram convidados a entrar em um espaço de 2.000 metros quadrados de puro verde, onde embaixo de uma geodésica aconteciam as manifestações no começo da noite. No fim, era iniciado um debate com temas como, questões negras, LGBTQ, sobre a mulher e muitos outros. Reunimos mais de 1000 pessoas em todos esses encontros. Veja fotos e vídeo clicando aqui.
Silvas na Rua
No final de 2016 e começo e 2017, o TeatroSilva foi pras ruas usando bicicletas, levando todos os equipamentos e instrumentos em uma carretinha, acoplada em uma das bikes para tocar em alguns lugares da cidade de São Paulo, como a Avenida Paulista, Largo da Batata e na frente de estações de metrô. Nesse projeto, Mateus Nadotti, Anderson Sales e Baal Demarÿ cantaram e tocaram músicas brasileiras, músicas instrumentais usando como base a percussão e um violão.
Para ver mais fotos e informações, clique aqui.
A horta do TeatroSilva
O TeatroSilva, como parte de suas atividades de formação, está reestruturando uma horta coletiva, no bairro da Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, com parceiros, amigos e integrantes do teatro. No local, o teatro está preparando um projeto de criação de um experimento/espetáculo. Quinzenalmente é realizado um mutirão e encontro de artistas, a Roça/Jam, para organizar os espaços, cuidar dos canteiros, plantar e criar um viveiro/sementeira. Com resultados satisfatórios, a limpeza dos espaços já é percebida, a cada mutirão chegam mais pessoas e os encontros, estão cada vez mais interessantes.
Os mutirões funcionam assim: Trabalho coletivo pela manhã, almoço compartilhado e mais trabalho à tarde. Assim que o dia vai caindo, tem fogueira, rodas-de-jogar-conversa-dentro, pipoca, música, intervenções combinadas ou espontâneas. Logo, também vai ter cinema.
Quem quiser participar dos mutirões, fazer teatro ou colaborar de alguma forma, é só ficar de olho na página do Facebook TeatroSilva. Todas as informações necessárias aparecem por lá.
Em Pé, de Passagem 2 - agentencena
Resolvemos unir as capacidades individuais da cada participante a uma proposta diferente: Um espetáculo de teatro de rua.
Levamos aos terminais, praças e locais de passagem uma peça de teatro que reuniu todos os elementos do primeiro projeto em um mesmo roteiro.
A bailarina, o funk, o côco, a literatura de cordel e bastante música ao vivo.
Para isso, resolvemos incluir mais artistas nessa “parte 2” e com eles, apresentar um espetáculo de teatro, nosso já conhecido, Belfagor.
Sarau dos Silva
É considerado o mais antigo dos eventos do TeatroSilva. Realizado desde 2008, o Sarau é uma das “atividades de fechamento”. A cada ciclo de oficinas em um dos projetos anuais, os alunos-atores se reúnem e apresentam suas propostas de literatura, música, teatro ou performance para o público convidado. Com o tempo, os Saraus passaram a se integrar com o Karaokê ao ar Livre.
A Kombi do TeatroSilva
Antigamente ela era conhecida como “Suzana Vieira” (porque só era bonita nas fotos). Atualmente, a realidade estética dela está mais para “Frankestein”. Bom, ela foi grafitada em 2010, em um evento em plena Rua Augusta, numa sexta-feira. A arte foi parte das ações conjuntas da Matilha Cultural, do movimento do Dia Mundial Sem Carro e do TeatroSilva, era uma vagaviva (uma sala de estar em plena rua) e o graffiti, executado maginificamente pelos frandes Boleta (da arte colorida) e Ninguém Dorme (na parte preta e branca). Em 2014, compramos uma segunda Kombi (amarela) que transportou o Projeto de circulação da nossa Geodésica com a peça Belfagor.
O Julgamento
Espetáculo de rua criado pelo TeatroSilva no final do ano de 2010.
Apresentamos uma peça-júri a partir de uma confusão: colocando em questão o julgamento, como instituição de lei e também como ferramenta do preconceito individual. É questionada não só a ação de julgar o próximo, mas os valores utilizados para isso. Convocamos a sociedade “de bem”, como baluarte da honra. Será mesmo? Isso tudo também é um julgamento. Inspirado nos “sketchs” do Grupo Inglês Monty Python, a peça é “non-sense” na própria concepção: usar um julgamento para contestar a vontade de julgar.
“No fim, tudo será nada, como não era desde o começo”
CineSilva
O TeatroSilva criou uma forma de lazer coletiva: começou a fazer projeções de filme gratuitas nas ruas de Pirituba. O objetivo foi ajudar os moradores a ter acesso ao cinema, já que a região não tem nenhuma sala de exibição. As sessões aconteceram na Rua Marilac, uma favela da Vila Mirante. Foram exibidos mais de dez filmes. As cadeiras cada morador trazia a sua, a pipoca sempre aparecia e era compartilhada por todos. A divulgação foi feita através de cartazes e no famoso boca-a-boca na vizinhança.
Algumas crianças disseram que nunca tinham ido a um cinema e assistiram a um filme em tela grande pela primeira vez, numa rua do próprio bairro.
QuemCantaOkê
Ação sociocultural do TeatroSilva visava criar o que chamamos de “Karaokê a céu aberto” ou “QuemCantaOkê”. Disponibilizamos a qualquer pessoa, a possibilidade de mostrar o talento ou simplesmente praticar um exercício de autoestima.
Entendemos o karaokê como um instrumento lúdico de fortalecimento da convivência social, sendo popular e com a capacidade de quebrar a rotina (tendo em vista que as relações humanas se tornam tão limitadas devido à dinâmica cotidiana que torna a sensibilidade quase nula). O Karaokê em um local público e a céu aberto propõe uma nova relação consigo (a pessoa se expõe) e com o outro que por sua vez sente-se impelido a arriscar-se a “essa tal exposição”, com a ajuda do espaço que, por ser aberto, dá liberdade.
Evento totalmente gratuito, a intenção era apenas aproximar pessoas e aprender com elas. Nada de escolher “o melhor”, apenas dar espaço para cada um se arriscar, agradar ou...ser engraçado. Uma coisa é fato, era muito divertido!
Em Pé, de Passagem – ouçadançavejabatida
O Em Pé é um projeto de rua que mistura literatura (cordéis, por exemplo), dança (clássica e contemporânea) e música ao vivo. Formado por integrantes do TeatroSilva, passeiam pela periferia de São Paulo apresentando-se em locais movimentados, sem atrapalhar a passagem de ninguém.
A técnica e a graça da dança, o feeling do blues, a força da percussão. A junção da dança clássica e a música popular dos faz crer no princípio da democratização da arte, uma experiência que todos têm o direito de vivenciar.
O paradoxo surge de imediato no título deste projeto. Balé na calçada? Música de rua na periferia? Dois rios correndo paralelos até a confluência, um namoro da arte! O eterno romance do amor proibido, o pobre e o rico, o erudito e o popular que se encontram na calçada da periferia, fazendo tudo virar poesia.
Lembrando uma frase do Tom Zé?
“O dom de transformar a rua em teatro, em determinado momento, fazendo aquilo que é passagem virar palco, e a outra parte, plateia.”
Este projeto foi contemplado pelo Programa VAI, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Tirania
Um programa de entrevistas de outro mundo, apresentado por um inglês (escocês, na verdade), com convidados famosos...franceses. Para garantir a audiência vale tudo e tudo pode ser surreal, até mesmo entrevistar os mortos e...um penetra.
Muitos segredinhos, que colocam em dúvida “Os grandes fatos históricos”. Uma pergunta é: será que a história foi assim mesmo? Tirania é uma questão de oportunidade.
Apesar das graças de uma aparente comédia, esta montagem carrega alguns questionamentos relacionados ao PODER, como ele pode corromper e transformar.
Belfagor, de Maquiavel
Belfagor é uma novela de Maquiavel adaptada ao teatro em 2009 pelo TeatroSilva. A peça conta a História de um “funcionário protegido” que vai para a terra provar que o casamento não pode ser pior do que o inferno. O espetáculo acontece em espaço cênico alternativo, uma geodésica de oito metros, com espaço para 50 pessoas por sessão. Nela o público fica muito próximo à cena, podendo sentir toda a tensão que vai se criando no decorrer do espetáculo em seus 55 minutos de duração.